Morando eu sozinha com o cão, reparei um dia que se me acontecesse alguma coisa eu não teria como pedir para tratarem dele. E se em caso de acidente, e dependendo da gravidade da coisa, eu não conseguisse sequer lembrar-me do meu nome?
Hoje em dia todos usamos códigos para bloquear os telemóveis, por isso o acesso de alguém à minha lista telefónica também se tornaria uma tarefa mais demorada.
Será que sou só eu no meu interior fatalista que se lembra deste tipo de coisas? Ou serei apenas uma pessoa super prática que só tenta desenrascar a situação na impossibilidade de o fazer normalmente?
Ainda não me decidi. Mas em conversa com algumas pessoas, dei conta que ninguém usa este método. Seja por causa de um cão, de uma criança que está à porta da escola à espera, ou seja simplesmente para que os bombeiros, ou alguém que o valha, tenha algum contacto a quem possa dizer que nos aconteceu uma desgraça...
A pensar mais ou menos nisso deparei-me com a realidade que o cão só me tem a mim. Mais ninguém.
Se me acontecer alguma coisa como faço para que tratem dele?
Foi a pensar nesses desaires que encontrei na internet um cartão onde os donos podem preencher com os seus dados, imprimir e colocar na carteira. Apenas encontrei esse cartão em inglês, no entanto achei a ideia óptima! Mãos à obra e fiz um cartão para mim.
Esse cartão, além de servir para informar a família que aconteceu alguma coisa com o portador do cartão, relembra e sensibiliza que apesar de estarmos acidentados, é nossa vontade que tratem dos nossos amigos (seja cão, gato ou periquito) que estão em casa sozinhos, e provavelmente com fome, à nossa espera.
Fica a ideia:
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