A vida por vezes troca-nos as voltas, e o que achávamos que tínhamos por certo é-nos tirado sem sabermos bem como. Cada vez mais acredito que se uma coisa má nos acontece é porque uma muito melhor está para vir.
Apesar de tudo o que me tem acontecido nos últimos meses, tenho tentado agarrar-me às coisas boas e às oportunidades que a vida me tem dado. Uma delas foi o cão.
Como é possível um animal nos manter agarrados à responsabilidade da vida?
Por ele, eu tinha de me levantar todos os dias e dar-lhe comida e água fresca, dar longos passeios pela rua, quando o que mais me apetecia era simplesmente me atirar para o sofá com toda a minha melancolia.
Mas ele não deixava. Agora acredito que os animais percebem as nossas emoções.
Ele deitava-se ao meu colo a confortar-me quando eu estava a chorar. Lambia-me as lágrimas, como quem diz "eu estou aqui para ti".
Ele tornou-se na minha prioridade, quando muitas pessoas me diziam que devia de o dar, ou levá-lo para outro sítio porque o cão era uma prisão para mim.
Nunca suportei que me dissessem isso. As pessoas conseguem chocar-nos.
Só quem sente o amor de um cão sabe que é incondicional, puro e verdadeiro. Eu nunca o abandonaria, por pior que fosse a minha situação. Ele faz parte de mim.
Vou sempre lembrar-me que foi graças ao cão que me mantive mentalmente sã, por se pôr a ganir à porta e me ter obrigado a sair de casa quando só queria estar de janelas fechadas sem ver ninguém. A meter-se com toda a gente na rua sempre bem disposto, a fazer com que falassem para mim e eu a ter de responder quando não me apetecia falar.
Sei que ele também sofreu com as mudanças nas nossas vidas, mas ficámos mais próximos, mais "apaixonados" um pelo outro.
Eu sempre soube que ao ter um cão ele dependeria sempre de alguém para tratar dele.
O que eu não sabia é que um dia seria eu a depender dele para tratar de mim!
E sem dúvida que o cão é o melhor amigo do homem. Neste caso da rapariga!
Como é possível um animal nos manter agarrados à responsabilidade da vida?
Por ele, eu tinha de me levantar todos os dias e dar-lhe comida e água fresca, dar longos passeios pela rua, quando o que mais me apetecia era simplesmente me atirar para o sofá com toda a minha melancolia.
Mas ele não deixava. Agora acredito que os animais percebem as nossas emoções.
Ele deitava-se ao meu colo a confortar-me quando eu estava a chorar. Lambia-me as lágrimas, como quem diz "eu estou aqui para ti".
Ele tornou-se na minha prioridade, quando muitas pessoas me diziam que devia de o dar, ou levá-lo para outro sítio porque o cão era uma prisão para mim.
Nunca suportei que me dissessem isso. As pessoas conseguem chocar-nos.
Só quem sente o amor de um cão sabe que é incondicional, puro e verdadeiro. Eu nunca o abandonaria, por pior que fosse a minha situação. Ele faz parte de mim.
Vou sempre lembrar-me que foi graças ao cão que me mantive mentalmente sã, por se pôr a ganir à porta e me ter obrigado a sair de casa quando só queria estar de janelas fechadas sem ver ninguém. A meter-se com toda a gente na rua sempre bem disposto, a fazer com que falassem para mim e eu a ter de responder quando não me apetecia falar.
Sei que ele também sofreu com as mudanças nas nossas vidas, mas ficámos mais próximos, mais "apaixonados" um pelo outro.
Eu sempre soube que ao ter um cão ele dependeria sempre de alguém para tratar dele.
O que eu não sabia é que um dia seria eu a depender dele para tratar de mim!
E sem dúvida que o cão é o melhor amigo do homem. Neste caso da rapariga!
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